A trapalhada do IOF, mais a crise com Donald Trump, parecem ter congelado a ideia do comissariado petista de substituir Geraldo Alckmin na chapa presidencial.
Descoberta tardia
O ministro Fernando Haddad quer mais tributos para a jogatina e faz muito bem. Justificando-se, explicou: “Os caras estão ganhando uma fortuna no Brasil, gerando muito pouco emprego, mandando para fora o dinheiro arrecadado aqui e que vantagem a gente leva?”
Quem criou as regras para as apostas foi o atual governo. Entre março de 2023 e 31 de julho de 2024, servidores do Ministério da Fazenda reuniram-se 251 vezes com os “caras”.
Recordar é viver
Desde janeiro de 1977, quando o presidente Jimmy Carter assumiu a Presidência dos Estados Unidos, o governo americano distanciou-se da ditadura brasileira. Moeu o Acordo Nuclear assinado com a Alemanha, sobretaxou calçados brasileiros e deu asilo a Leonel Brizola.
O governo do presidente Ernesto Geisel fingia que não era com ele. Certo dia, no Palácio do Planalto, o general Golbery do Couto e Silva, chefe da Casa Civil, ouviu a sugestão de que fosse convocado um movimento de união nacional em defesa da soberania nacional.
Resposta de Golbery: “Imaginemos que esse movimento gere uma passeata saindo da Cinelândia com faixas contra Carter. Quando a marcha chegar à rua Uruguaiana aparecerá o primeiro cartaz pedindo o fim do Ato Institucional nº 5. Quando a passeata chegar à praça Mauá, terá cartazes pedindo a legalidade para o Partido Comunista.”
A ideia foi esquecida.
Guga Chacra disse tudo: Trump não ameaçou o Brasil com aumento de tarifas ou tarifaço. Ele anunciou sanções. Quando Trump aumenta tarifas, negociam-se tarifas e tudo bem. Quando ele aumenta tarifas vinculando sua ameaça à exigência de encerramento do processo contra Bolsonaro “IMEDIATAMENTE!”, a palavra certa é sanção.
Fonte ==> Folha SP