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Centrão articula poder para demitir comando do Banco Central

Centrão articula poder para demitir comando do Banco Central

Líderes de partidos do Centrão articulam, na Câmara dos Deputados, um avanço sobre a autonomia do Banco Central ao propor que o Congresso tenha poder de demitir o presidente e os diretores da instituição.

O requerimento de urgência para acelerar a tramitação do projeto de lei foi assinado por representantes de siglas de oposição, da base do governo e do próprio Centrão nesta terça-feira (2), em Brasília.

O projeto de lei em discussão permite que o Congresso Nacional exonere, por maioria absoluta da Câmara dos Deputados, qualquer diretor ou o presidente do Banco Central caso considere “incompatível com os interesses nacionais” a condução da autoridade monetária. Para a destituição, o Senado também precisa aprovar o pedido, igualmente por maioria absoluta.

Hoje, cabe exclusivamente ao Presidente da República a exoneração do comando do Banco Central. Essa medida só pode ocorrer em situações específicas, como renúncia, incapacidade, condenação judicial ou desempenho insuficiente. A autonomia operacional da instituição está vigente desde 2021, quando foram estabelecidos mandatos fixos e não coincidentes com o ciclo presidencial.

Pedido de urgência assinado por líderes

O requerimento de urgência é liderado pelo Partido Progressistas (PP) e assinado por líderes de PP, MDB, PL, PSB, Republicanos e União Brasil, juntos somando mais de 300 deputados – acima dos 257 necessários para a aprovação do regime de urgência.

A votação do requerimento – e a própria tramitação acelerada do projeto – coincide com a etapa final do exame, pelo Banco Central, da operação de compra do Banco Master pelo BRB. O negócio envolve aproximadamente R$ 25 bilhões em ativos, segundo nota recente do BRB. Existe preocupação do setor sobre a parte do Banco Master que ficará fora da operação.

À Folha, Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, fez críticas contundentes à proposta. Segundo ele, “a ideia de aprovar uma lei, sobretudo em ritmo de emergência, numa situação muito polêmica e pouco transparente, que é essa do Master, faz as suspeitas aumentarem”.



Fonte ==> UOL

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