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Mais de 60 anos? Esta bebida barata pode ajudar a proteger o seu cérebro

Estudo aponta que até pequenas doses de álcool elevam risco de demência

Beber chá verde com frequência pode ser uma forma simples e barata de proteger o cérebro contra o declínio cognitivo, especialmente em pessoas acima dos 60 anos. Pesquisas recentes indicam que o consumo regular da bebida está associado à preservação da chamada “matéria branca” cerebral, estrutura essencial para a comunicação entre diferentes regiões do cérebro.

De acordo com o estudo publicado na revista BMC Geriatrics, pessoas de meia-idade e idosos que consomem chá verde pelo menos três vezes por semana apresentam menor prevalência de déficit cognitivo leve, condição caracterizada pela perda das capacidades mentais acima do esperado para a idade.

Uma segunda pesquisa, baseada na análise de 8.766 exames cerebrais de pessoas com 65 anos ou mais, reforçou a descoberta. Os participantes que bebiam três xícaras de chá verde por dia apresentaram 3% menos lesões na matéria branca em comparação aos que consumiam apenas uma xícara. Entre aqueles que ingeriam de sete a oito xícaras diárias, a redução chegou a 6%.

A matéria branca é formada por fibras nervosas que conectam diferentes áreas do cérebro e a medula espinhal. Lesões nessa região estão associadas a problemas de memória, equilíbrio e mobilidade.

Embora ainda não exista cura para doenças como o Alzheimer — responsável por até 70% dos casos de demência, segundo o CNS – Campus Neurológico de Portugal —, especialistas reforçam que hábitos saudáveis são essenciais na prevenção. Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas, evitar o tabagismo e reduzir o consumo de álcool continuam entre as principais recomendações médicas.

Além da proteção cerebral, o chá verde também tem sido associado a outros benefícios, como aumento da longevidade, melhora da saúde intestinal, redução da inflamação hepática, controle da pressão arterial e auxílio no emagrecimento.

Pesquisa publicada no BMJ Evidence-Based Medicine analisou dados de mais de 560 mil pessoas e concluiu que não existe quantidade segura de álcool. Mesmo doses consideradas baixas aumentam o risco da doença, especialmente em pessoas com predisposição genética, como portadores da variante APOE4

Notícias ao Minuto | 13:45 – 03/10/2025



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