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Nova ministra das Mulheres diz que não vai admitir recuos nos trabalhos da Pasta

Nova ministra das Mulheres diz que não vai admitir recuos nos trabalhos da Pasta

Ricardo Stuckert/Presidência da República
Márcia Lopes (D) tomou posse no Ministério das Mulheres na segunda-feira

A nova ministra das Mulheres, Márcia Lopes, afirmou nesta terça-feira (7) que “não vai admitir recuos” nos trabalhos da Pasta. Ela falou dos recentes casos de ataques sexistas e da violência contra mulheres parlamentares e reforçou o compromisso de avançar no combate à violência política de gênero.

Márcia Lopes participou de entrevista coletiva nesta tarde na Câmara dos Deputados. Na ocasião, ela recebeu de parlamentares um documento da Secretaria da Mulher com projetos de lei em tramitação na Casa e recomendações orçamentárias ao ministério.

“Nós não haveremos de recuar, ao contrário. Nós vamos buscar aliadas e aliados, porque nós queremos uma sociedade de paz, uma sociedade que nos respeite”, disse a ministra.

“Iremos fazer a política de mulheres, iremos cumprir a legislação e regulamentar as leis, e colocar em ação as políticas públicas do nível federal, estadual e municipal”, completou.

Nesse ponto, a coordenadora-geral da Secretaria dos Direitos da Mulher, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), pediu apoio da Pasta para combater a violência contra as mulheres candidatas nas eleições de 2026.

“É preciso que nós contemos também com o Ministério da Mulher para as nossas campanhas, para que as nossas candidatas sejam realmente protegidas e que tenhamos um mecanismo importante e necessário para criminalizar judicialmente quem cometa violência política”, disse a deputada.

Câmara dos Deputados e das Deputadas
Durante o evento, deputadas apresentaram minuta de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para alterar a denominação oficial da Câmara dos Deputados para “Câmara dos Deputados e das Deputadas”, como forma de refletir a igualdade de gênero.

O documento ainda está na fase de recolhimento de assinaturas. O texto precisa ser apoiado por, no mínimo, 171 parlamentares para começar a tramitar na Casa.

A deputada Célia Xakriabá (Psol-MG), que preside a Comissão em Defesa dos Direitos das Mulheres e é autora da proposta, defendeu que a iniciativa não é “meramente uma questão de gramática”.

“Um país que quer aprimorar a democracia precisa parar de nos esconder nas palavras, porque o Congresso, que tem 91 parlamentares, não tem ainda a nossa presença no feminino na política. Não mencionar é também nos deixar ausentes na nossa presença”, disse.

Ao citar o pedagogo Paulo Freire, Célia complementou que o projeto “não é sobre gramática, e sim sobre ideologia”.

Além das deputadas citadas, participaram do evento as deputadas Maria do Rosário (PT-RS) e Jack Rocha (PT-ES).



Fonte ==> Camara

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